terça-feira, dezembro 30, 2008

Fim de ano

Fim de ano.
Momento de balanço e reflexão. Do que se alcançou e do que ficou por alcançar. De exprimir gratidão pelas vitórias alcançadas e pela persistência nas lutas que ainda duram. De relançar projectos, propósitos, alvos.
Para mim, o ano ficou marcado em especial pela paternidade. Pelo privilégio de ver nascer a minha filha, Caroline, crescer, metamorfosear-se, de ouvir chorar, rir e balbuciar, ronronar, de a adormecer nos braços. De os meus braços serem por ela procurados. De ela se agarrar às minhas pernas. De a ver manifestar um temperamento, com tudo quanto nele há de próprio e herdado de pai e mãe. De a ver viver.
De vê-las dar passos. Ainda que os meus olhos não tenham visto esta conquista. E só não dá mais passos por preguiça. É um barco que navega junto à costa, apoiada a coisas ou a pernas, mas que o longo não se aventura, preferindo sentar-se no chão e gatinhar.
Bendito seja o nome do Senhor!

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Mudanças, instalação


A casa situa-se num bairro de uma vila numa região que foi há décadas terra mineira e de indústria de aço. Onde se veio implantar, entre outras, uma importante comunidade italiano.

Mudanças feitas. Instalação concluída. Mas ainda as obras. Parece que estamos uns em cima dos outros. E há defeitos na casa que se vão descobrindo.
Mas como sói dizer-se: Roma e Pavia não se fizeram num dia. E é uma casa para a vida (ou até que Deus permita vender esta e comprar outra). Na recuperação dos exteriores e interiores. Nas águas furtadas, que um só dia poderão ser uma divisão mais (um grande quarto ou escritório, ou, divididas em duas). No quintal, que poderá ser plantado, parte dele transformado em jardim.
Oops… Algumas tábuas de madeira no chão do quarto das meninas estão mal assentes, ou flutuam, e eu esqueci-me disso e no outro dia pisei uma… e rachou.
Roma e Pavia…